Alienação Fiduciária

Descrição de alienação fiduciária

CURIOSIDADES

Marcus Ferraz

9/23/20252 min read

A person writing on a piece of paper
A person writing on a piece of paper

O contrato de crédito imobiliário com alienação fiduciária é um mecanismo onde o comprador (fiduciante) transfere a propriedade do imóvel ao credor (fiduciário, como um banco) como garantia de pagamento do financiamento, mas mantém a posse e o uso do bem. O registro desse contrato ocorre no Cartório de Registro de Imóveis, o que confere a devida publicidade e segurança jurídica às partes, sendo indispensável para o credor executar o bem de forma extrajudicial em caso de inadimplência.

O que é a alienação fiduciária

  • Garantia real:

    É uma forma de garantia em que o bem (neste caso, o imóvel) é "entregue" ao credor como forma de assegurar que a dívida será paga.

  • Propriedade resolúvel:

    O credor se torna o proprietário "temporário" do bem até a quitação total da dívida.

  • Posse direta:

    O comprador continua a ter a posse do imóvel e pode usá-lo normalmente, como se fosse o proprietário.

  • Quitação da dívida:

    Após o pagamento de todas as parcelas, a propriedade do imóvel retorna integralmente ao comprador.

  • Inadimplência:

    Se o comprador não pagar a dívida, o credor pode consolidar a propriedade do imóvel para si e vendê-lo em leilão para quitar o débito.

Como se dá o registro

  1. Contrato:

    As partes envolvidas (comprador e credor) firmam um contrato onde a alienação fiduciária é estabelecida. Esse contrato pode ser feito por instrumento particular, mas para imóveis, ele deve ser registrado para a segurança do negócio.

  2. Cartório de Registro de Imóveis:

    O contrato deve ser levado ao Cartório de Registro de Imóveis competente.

  3. Averbação:

    No cartório, o registro do contrato (ou a averbação da alienação fiduciária) é realizado na matrícula do imóvel.

  4. Publicidade e Efetividade:

    O registro confere publicidade ao contrato, ou seja, torna a situação do imóvel conhecida por terceiros. Ele também dá ao credor o direito de executar a garantia de forma extrajudicial, o que é mais rápido e barato que um processo judicial.